O mercado cinematográfico do horror é um dos mais rentáveis
do cinema, como dizem os críticos gabaritados o terror é o único gênero que se
gasta o mínimo e se ganha o Maximo, até concordo pois é só dar uma olhadinha
nos cinemas e no mercado de home video para se ver quantas e quantas produções
de terror e suspense não são lançadas muitas vezes despercebidas do publico
geral.
O padrasto é um desses filmes lançados nos vindouros anos 80 onde ainda
se trabalhava o gênero com saudoso respeito ao seu consumidor, logo em seus
minutos iniciais sem qualquer suspense barato a trama trata de revelar ao seu
expectador a verdadeira face de Jerry Blake, e então é ai que logo somos
introduzidos a realidade superficial a qual o psicopata vive Jerry um homem de aparência
grotesca acabara de matar uma mulher e sua filha pequena dentro de casa, e logo
reaparece barbeado e elegante chegando em uma casa de carro e esperando a
mulher e a filha dali, os minutos iniciais tratam de deixar claro que o
personagem vivia com a família anterior e a matara, logo com os noticiários
televisivos locais fica claro ao expectador que o psicopata da vez trabalha de
forma inusitada, se introduz em famílias e quando cansa, enjoa ou simplesmente
fica incomodado ou ameaçado com algo, logo aniquila seus integrantes e parte em
busca de uma nova família para viver com uma nova identidade, o grande mérito do
longa o padrasto fica por conta de seu interprete Terry o,quim (hoje em dia
conhecido como o John Locke do seriado lost) que brilhantemente da vida ao
psicopata Jerry, mostrando-se um exímio e esforçado esposo e pai de família
para a sociedade e sozinho mostrando lampejos de sua loucura doentia escondida
por traz desta mascara social, destaque para a cena no porão onde a desconfiada
enteada (e fatal heroína da produção) de Jerry presencia um destes momentos de insanidade
do personagem.
O padrasto destacou-se principalmente no mercado de entretenimento
caseiro tornando-se um fenômeno local, logo viriam seqüências, a segunda
inclusive conta com Terry o,quim reprisando o mesmo papel (de forma muito
inferior ao original é claro), de toda forma é um filme que merece ser muito
bem colocado e sempre conferido
Observação: o padrasto foi refilmado e recebeu uma versão com
nova roupagem em 2009.
Direção: Joseph Ruben.
Roteiro: Carolyn Lefcourt, Brian Garfield e Donald E. Westlake.
Produção: Jay Benson. .
Edição: George Bowers.
Fotografia: John Lindley
Música: Patrick Moraz.
Figurino: Mina Mittelman.
Elenco: Terry O'Quinn (Jerry Blake / Dexter), Jill Schoelen (Stephanie Maine), Shelley Hack (Susan Maine), Charles Lanyer (Dr. Bondurant), Stephen Shellen (Jim Ogilvie), Stephen E. Miller (Al Brennan), Robyn Stevan (Karen), Jeff Schultz (Paul Baker), Lindsay Bourne (Professor de arte), Anna Hagan (Sra Leitner) e Gillian Barber (Anne Barnes).
Roteiro: Carolyn Lefcourt, Brian Garfield e Donald E. Westlake.
Produção: Jay Benson. .
Edição: George Bowers.
Fotografia: John Lindley
Música: Patrick Moraz.
Figurino: Mina Mittelman.
Elenco: Terry O'Quinn (Jerry Blake / Dexter), Jill Schoelen (Stephanie Maine), Shelley Hack (Susan Maine), Charles Lanyer (Dr. Bondurant), Stephen Shellen (Jim Ogilvie), Stephen E. Miller (Al Brennan), Robyn Stevan (Karen), Jeff Schultz (Paul Baker), Lindsay Bourne (Professor de arte), Anna Hagan (Sra Leitner) e Gillian Barber (Anne Barnes).
Nenhum comentário:
Postar um comentário