Dentro deste enigmático
contexto, pague para entrar, reze para sair consegue se sair muito bem
trabalhando todos os supostos enigmas que poderiam existir em um parque de
diversões desabitado, sua premissa também não é nada absurda, dois casais de jovens
em busca de diversão decidem ir ao parque de diversões, até ai tudo normal,
porem um dos rapazes tem a brilhante idéia de todos passarem a noite dentro do
parque para pura diversão, porem nenhum deles imaginava o quão sofrimento
aquela noite poderia reservar-lhes.
Apesar desta obra de Tobe Hopper não ser
nem de longe um primor, o filme consegue ser um dos melhores do diretor, até
porque a historia segue a cartilha básica dos filmes de terror dos anos 80,
jovens, diversão, mortes e tudo dentro de um contexto provável e seguindo
personagens onde não existe a necessidade de aprofundar-se em suas vidas, outro
dos bons méritos de pague para entrar reze para sair consiste exatamente na
idéia de utilizar um parque de diversões como já citado, o local mostra um
clima forçado para assustar as pessoas com seus trens fantasmas e Cia. Porem
quando os portões são fechados o grande mal parte de pessoas normais (ou quase
normais) como eu e você, e a idéia de mostrar com extrema freqüência os
sinistros bonecos do parque dentro do escuro clima do longa também ajudam a
criar o clima necessário de tensão para o filme, tamanha a idéia de longa na
utilização dos bonecos pode ser reparada em sua introdução que se inicia com
uma quase apresentação destes bonecos ao publico, alias o enorme boneco de uma
mulher sentada dando risada no desfecho do longa também caiu muito bem para
fechar o quão traumatizante foi à experiência no parque para a garota em
questão.
Pague para entrar, reze para sair, nem de perto é um
clássico, e tampouco foi sucesso absoluto ou referencia, ainda assim certamente
não passa despercebido, tanto na filmografia de Tobe Hopper como dentro dos
filmes de horror de sua época, acredito que uma exibição do filme nos dias de
hoje para um publico jovem proporcionaria boas gargalhadas e constrangimentos a
nova geração já que se trata de um filme visivelmente ultrapassado, ainda assim
funciona muito bem dentro do contexto dos filmes de terror memoráveis e em
tempos de remakes desenfreados como os dias de hoje não duvide rever este mesmo
funhouse (seu titulo original) ganhando uma nova roupagem, alias devido aos
fatos já citados acho que seria uma boa pedida.
The Funhouse , Estados Unidos,
ano: 1981
Duração: 96 minutos
Direção: Tobe Hooper
Roteiro: Lawrence Block
Produção: Steven Bernhardt
Produção Executiva: Mark L. Lester; Mace Neufeld
Edição: Jack Hofstra
Fotografia: Andrew Laszlo
Música: John Beal
Direção de Arte: Jose Duarte
Desenho de Produção: Mort Rabinowitz
Maquiagem: Rick Baker; Craig Reardon
Elenco: Elizabeth Berridge (Amy Harper); Shawn Carson (Joey Harper); Jeanne Austin (Mrs. Harper); Jack McDermott (Mr. Harper); Cooper Huckabee (Buzz); Largo Woodruff (Liz); Miles Chapin (Richie); David Carson (Geek); Sonia Zomina; Ralph Morino; Kevin Conway; Herb Robins; Mona Agar; Wayne Doba; William Finley; Susie Malnik
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